Após uma passagem de sucesso na categoria amador, conquistando títulos e acumulando experiência, Alexandre Gomes, o “Xande”, deu o salto para a categoria profissional em 2024. Desde então, tem marcado presença em grandes eventos internacionais, como o FISE na França e o Campeonato Pan-Americano no Chile. Com um estilo único, Xande vem se destacando no cenário nacional. Nesta entrevista, ele compartilha sua trajetória, desafios e sonhos.

A clássica pergunta: como e quando você começou no BMX freestyle?
Acho que comecei como a maioria da galera. Tinha alguns amigos que andavam e comecei a frequentar a pista de skate do bairro. Andava na bike deles e fui montando a minha aos poucos, me apaixonando cada vez mais pelo esporte. Todo dia era uma sensação nova de aprender algo.
Você estreou na categoria profissional no ano passado. Como foi essa transição do amador para o profissional?
Eu já estava querendo fazer isso há algum tempo. Porém, minha carreira no amador coincidiu com a fase da pandemia, que não teve muitos campeonatos. Então, acabei segurando um pouco para ter uma jornada mais consistente. Fui campeão brasileiro em 2022, no meu primeiro campeonato nacional, e em 2023 também fui campeão. No final de 2023, já estava decidido a subir para o profissional em 2024. Fiz essa transição e estou bem empolgado para 2025



Quem foram suas maiores inspirações no esporte? Algum atleta que influenciou seu estilo?
Tive algumas inspirações. Logo que comecei, eu assistia muito aos vídeos do Tom Dugan e curtia demais o estilo e a altura que ele andava. Hoje em dia, o que mais me inspira a evoluir é estar com meus amigos, dividindo a sessão e se divertindo.
Qual foi o momento mais marcante da sua carreira até agora?
Tiveram vários momentos marcantes, mas o que mais me marcou foi o Campeonato Brasileiro de 2022. Era meu primeiro ano competindo em um campeonato desse nível, e foi muito style conseguir acertar minhas voltas e ser campeão brasileiro.

Qual foi a competição mais desafiadora que você já participou e por quê?
O Campeonato Panamericano em Santiago, no Chile, em 2024, foi muito difícil para mim. Nos primeiros dias de treino, acabei levando uma queda e rompi um dos ligamentos do joelho. Tive que treinar e competir com muita dor e insegurança.
O BMX freestyle tem evoluído muito ao longo dos anos. Como você vê o futuro do esporte?
Está evoluindo bastante, e eu estou muito feliz com isso. Espero que o esporte cresça ainda mais, que os atletas consigam ter mais oportunidades e incentivo para se dedicar e trazer bons resultados, vivendo realmente o BMX.
Algum plano de viagem?
Estou planejando ir para Montpellier, em maio, para competir no Fise. Gostaria muito de ir para a Argentina e o Chile também.
Se pudesse dar uma dica para seu “eu” do passado, quando começou no BMX, qual seria?
Seguir firme, que coisas boas estão por vir. Se dedicar ao máximo possível e nunca esquecer de se divertir, pois foi isso que fez você começar a andar de BMX.

